A inclusão digital é uma realidade dentro das unidades de internação do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases). São 62 adolescentes em conflito com a lei que participam do curso de informática, aprendem a manusear o Word, o Excel e o PowerPoint e descobrem que existe um leque de carreiras profissionais nessa área.
Além disso, os socioeducandos ficam antenados sobre diversos temas da atualidade, como TV Digital. A iniciativa tem o convênio do Comitê para Democratização da Informática (CDI) e atende 35 adolescentes da Unidade de Internação Sócio-Educativa (Unis) e 27 da Unidade Feminina de Internação (Ufi).
O curso tem duração de 80 horas e acontece duas vezes por semana, sendo uma hora por encontro. Durante as aulas, eles são atendidos em grupos de cinco.
“Como são poucos por aula, temos a possibilidade de trabalhar cada aluno com muita atenção. No término do curso, eles recebem um certificado”, explicou o professor Júlio Ferreira Paiva.
A maioria dos adolescentes que passam pelo programa de inclusão digital do Iases nunca teve a oportunidade de usar um computador.
“Eles ficam surpresos a cada toque no teclado. Quando mudamos a fonte, o tamanho e a cor da letra, eles acham isso incrível. São aulas muito proveitosas e eles ficam muito calmos. Adoram mexer, principalmente, no Word, para escrever cartas, e também no PowerPoint”, contou Júlio.
O professor disse ainda que o mais gratificante é quando os adolescentes ficam muito interessados nas aulas e dizem que, ao sair da unidade de internação, vão procurar um curso mais avançado ou até mesmo uma faculdade de Informática. “Aqui eles ficam mais motivados a seguir uma carreira profissional quando saírem da internação. Há muitos que se interessaram em mudar de vida assistindo às aulas”.
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