Acabou a rebelião de menores da Unidade de Internação Sócio Educativa (Unis), em Cariacica, na Grande Vitória, no Espírito Santo. O Governo do Estado, por meio do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) informa que às 9 horas desta quarta-feira (18), foram retomadas as negociações para a soltura de 15 reféns que se encontram na Ala B da Unidade Sócio-Educativa de Internação (Unis), em Cariacica-Sede. Entre os reféns, haviam idosos. Ao todo 07 (sete) integrantes da Banda de Congo Amores da Lua e 08 (oito) servidores do Instituto. Os 15 reféns foram liberados da rebelião as 9h45.
Apuração dos fatos
Em entrevista coletiva no final da manhã desta quarta-feira (18), a Secretaria de Estado da Justiça e o Iases anunciaram que todos os fatos envolvendo a rebelião serão apurados. Foram identificados que cerca de 30 internos participaram da manifestação os lideres estão sendo identificados. A unidade conta com 253 internos.
Um relatório será encaminhado ao Poder Judiciário para definição da punição que será aplicada aos internos que participaram da rebelião. A realização de novas atividades socioculturais esta sendo avaliado pelo Governo do Estado.
Entenda o caso
O tumulto teve início às 15 horas desta terça-feira (17) na Ala B onde 30 (trinta) adolescentes participavam de uma atividade pedagógica cultural com a apresentação da Banda de Congo Amores da Lua, em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado nesta sexta-feira (20).
Os adolescentes se organizaram, renderam os 17 integrantes da banda e 14 funcionários do Iases que acompanhavam as atividades. Durante as negociações realizadas até as 23h15 desta terça (17), 16 pessoas foram libertadas, sendo apenas um agente socioeducativo lesionado com ferimento leve na cabeça causado por uma pancada. Ele passa bem.
Os adolescentes não estavam armados, porém danificaram parte da estrutura física do alojamento quebrando paredes e arrancando grades. Entre as reivindicações, estavam a solicitação de malotes de alimentos de familiares.
O Iases lembra que há seis meses esse procedimento foi alterado após acordo da direção da Unidade e pais dos adolescentes, já que o Estado se responsabiliza por toda a alimentação dos socioeducandos. Outra reivindicação era a visita íntima que também foi negada.
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