Membros do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) participaram da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, ocorrida na última semana. Estiveram presentes, dentre os delegados, um servidor e dois jovens socioeducandos.
A Conferência teve como destaque a participação de adolescentes na organização e na cobertura jornalísticas para mídias de audiovisual, imprensa e fotografia. Na equipe de comunicação, o socioeducando do Iases destacou a importância da experiência na construção de um sonho profissional.
“A participação na Conferência e na oficina de comunicação foi muito positiva, pois serviu para eu ter ainda mais certeza da carreira profissional que quero seguir quando sair da unidade. Aprendi como apurar fatos, além de técnicas para entrevistas”, disse o jovem, que teve a oportunidade de entrevistar também a ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Maria do Rosário.
“Entrevistei a ministra e perguntei sobre a importância de um evento deste porte e como podem ser consideradas as ideias e direitos dos jovens de forma nacional. Mas o momento mais marcante foi a entrevista com um índio Pataxó, que me disse que não queria ser um modelo’ de cidadão, e sim um incentivador da luta pelos direitos de sua tribo, de seu povo”, disse o jovem do Iases.
Para o assessor jurídico do Iases, André Luiz Lima, um dos delegados do Espírito Santo na conferência, o evento foi muito interessante para promover a articulação da política nacional dos direitos da criança e do adolescente e ainda para a construção do plano decenal que visa à mobilização, à implementação e ao monitoramento da política de direitos humanos de crianças e adolescentes nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. Ao todo, três mil pessoas participaram do evento em Brasilia.
A participação do Iases na Conferência também contou com a representação de outro socioeducando da Casa Marista de Semiliberdade. Ao todo, a delegação do Espírito Santo foi formada por aproximadamente 70 delegados.
Confira a entrevista com um dos socioeducandos do Iases acerca da Conferência:
- Como foi participar da Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente?
Foi um ótimo aprendizado. Pude refletir sobre tudo o que acontece em nosso país e como as coisas podem melhorar se o povo lutar pelos seus direitos.
- Como foi sua atuação junto à equipe de comunicação?
Foi muito positiva, pois serviu para eu ter ainda mais certeza da carreira profissional que quero seguir quando sair da unidade. Aprendi como apurar fatos, além de técnicas para entrevistas.
- Quais pautas você produziu, sobre quais temas?
Eu produzi cinco pautas, que foram: Credenciamento; sobre os índios Pataxós; sobre as mini plenárias; sobre as expectativas da Conferência e sobre a interação do grupo.
- Você entrevistou a ministra chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário. Como foi esta experiência?
Entrevistei e perguntei sobre a importância de um evento deste porte e como podem ser considerados as ideias e direitos dos jovens de forma nacional.
- O que mais te marcou neste evento?
Foi o momento que entrevistei um índio Pataxó e ele me disse que não queria ser um “modelo” de cidadão e sim um incentivador a lutar pelos direitos de sua tribo, de seu povo.
- Seu sonho é trabalhar com comunicação? Fale um pouco do que esta experiência despertou em você como profissional?
O meu foco é ser fotojornalista, pois tenho um senso crítico muito grande. Gosto de investigações e sou muito curioso e esta Conferência colaborou para me dar certeza do que eu quero para o meu futuro.
- Como você avalia a participação dos jovens do ES no evento?
Foi ótima, participamos de muitas discussões e estávamos ligados no que queríamos mostrar durante nossa apresentação. Fomos exigir nossos direitos como jovens e como socioeducandos.
- Como você pretende repassar tal experiência e conhecimento aos outros socioeducandos?
Por enquanto estou passando esta experiência de forma informal, mas quem sabe mais para frente eu possa dar palestras e mostrar aos adolescentes a importância de um evento como este para a juventude?
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