10/01/2011 10h12 - Atualizado em 01/07/2016 09h37

Adolescentes do Iases produzem novas peças de artesanato em oficina de materiais recicláveis

Além da produção de porta-retratos, porta-lápis e cestas, confeccionadas com papel de revista, jornais e materiais recicláveis, adolescentes da Unidade de Internação Provisória I (Unip I), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), estão produzindo novas peças decorativas como cisnes feitos com a técnica do Origami, arte oriental milenar, desenvolvida a partir de dobraduras de papel.

As aulas de artesanato, que estão sendo ministradas todos os dias, nos períodos da manhã e da tarde, pela socioeducadora Bernadete Costa, e faz parte da jornada de férias da Unidade, iniciada no último dia 03.

De acordo com a pedagoga da Unip, Edneide Paula, o trabalho com artesanato não só incentiva o profissionalismo por meio do trabalho com artesanato, mas a utilização de materiais recicláveis na oficina também demonstra a importância e a conscientização sobre o meio ambiente.

“Além dos adolescentes aprenderem a técnica do artesanato e desenvolveram as habilidades motoras, trabalhar a oficina com materiais recicláveis demonstra que é possível fazer um bom trabalho, com qualidade, com produtos reciclados. A utilização destes materiais demonstra a importância da reciclagem e da sustentabilidade”, disse Edneide.

Saiba mais sobre o Origami:

Origami é a arte de dobrar o papel. A origem da palavra é japonesa: Ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar; kami, deriva do desenho de seda e significa papel e espírito de Deus. Ao juntar ori com kami a pronúncia fica ‘Origami’.

Segundo estudiosos, a origem do Origami é tão antiga quanto a do papel, que surgiu na China, em 105 A.C. para substituir a seda que era usada para escrever. T´Sai Lun (administrador do palácio do imperador chinês) foi o responsável por essa descoberta, ele misturou panos, redes de pesca e cascas de árvores.

No império chinês, essa técnica virou segredo e foi guardada por muito tempo. Somente no século VI ela chegou ao Japão, por intermédio dos monges budistas chineses, mas só a nobreza tinha acesso, pois era considerado um artigo de luxo, usado em moldes de quimonos e em festas religiosas (Shino).

O Origami foi introduzido nessas festas:

• Nos casamentos eram feito copos de vinho tinto, dobrados em papel, com borboletas, representando a união dos noivos;

• Os diplomas eram dobrados de maneira especial, e se abertos não podiam voltar a ser fechados sem que fossem feitas novas dobras;

• Os samurais se presenteavam com o “Noshi”, que são pedaços de papel dobrados em forma de leque, amarrados com tiras de carne seca.


Mais informações: www.comofazerorigami.com.br

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