Três adolescentes do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), ministraram uma palestra para mais de 100 universitários na noite desta quinta-feira (09), na Universidade de Vila Velha.
A palestra teve como tema o “Modelo Pedagógico Contextualizado”, uma metodologia de atendimento a adolescentes em conflito com a lei diferenciada, aplicada no CSE do Iases e também nas Unidades Regionais Norte, em Linhares, por profissionais da Asssociação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), por meio de um contrato de gestão compartilhada entre o Governo do Estado e a organização social.
O MPC é uma metodologia de atendimento diferenciada onde os adolescentes evoluem no processo socioeducativo por meio de programas compostos de atividades de escolarização, oficinas pedagógicas, profissionalizantes, de esportes, lazer, cultura, inserção sócio comunitária, sócio familiar e sócio terapêuticas, que visam a reabilitar e readaptar os jovens para um novo convívio social.
Durante a apresentação aos universitários, os adolescentes apresentaram as características e informações de cada programa e projeto do MPC, bem como sobre o funcionamento das oficinas, atividades socioterapeuticas, cursos profissionalizantes, saídas pedagagógicas e outras ações que compõem o processo socioeducativo de um adolescente em conflito com a lei durante o cumprimento de uma medida de internação.
A equipe técnica do CSE, formada por profissionais como psicólogos, de inclusão social e socioeducadores de segurança, acompanhou os adolescentes e destacou a desenvoltura deles durante a apresentação.
“Os adolescentes conseguiram demonstrar de forma segura e explicativa todo o processo de vivência dentro do CSE. Um dos momentos mais emocionantes da apresentação foi quando eles entoaram a filosofia institucional da Unidade diante de um público de mais de 100 universitários. O tema causou grande interesse nos expectadores que depois participou fazendo perguntas aos adolescentes”, disse a profissional de inclusão social Fabiane Emerich.
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