Vinte adolescentes que cumprem medidas socioeducativas na Unidade de Internação Metropolitana (Unimetro), na Unidade Feminina de Internação (UFI) e na Unidade de Internação Socioeducativa Norte (Unis Norte) participaram da 2ª edição do evento “Caminhos Literários no Socioeducativo”, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ao todo, 80 unidades socioeducativas de todo o País, além de ministros, juízes, profissionais do Sistema de Justiça e artistas, participaram do evento.
Com o tema “Manifestações Literárias e Participação Juvenil”, a iniciativa teve como objetivo incentivar a leitura entre adolescentes e jovens, especialmente aqueles que cumprem medidas socioeducativas. De acordo com a subgerente de Escolarização e Espiritualidade (Suesp) do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), Ana Carolina Macal, a Unis Norte foi a unidade selecionada para representar o Instituto com a apresentação de músicas gospel ou secular, bem como de poemas e poesias autorais.
“Foi muito importante proporcionar a participação dos/as socioeducandos/as do Iases em um evento nacional, onde foi priorizado o protagonismo dos/as adolescentes, dar voz para que eles e elas pudessem expressar suas identidades culturais”, disse a subgerente de Escolarização e Espiritualidade, Ana Carolina Macal.
O evento teve transmissão aberta ao público geral nos dias 29 e 30 de novembro de 2023 no canal do YouTube. Já nos dias 06, 07 e 13 de dezembro, foi transmitido pela plataforma Zoom e contou com a participação, exclusiva, de adolescentes e jovens que cumprem medidas socioeducativas.
Ana Carolina Macal explicou que, no último dia do evento, também aconteceu a 1ª Conferência Livre de Cultura no Sistema Socioeducativo, uma parceria entre o CNJ e o Ministério da Cultura. “Na ocasião, a comunidade socioeducativa teve a oportunidade de participar com sugestões para a construção de propostas voltadas à qualificação do acesso à política de cultura no atendimento socioeducativo. Os adolescentes também puderam apresentar novas ideias, focando nas vivências e demandas no contexto de privação de liberdade para a construção e garantia do acesso à cultura”, disse.
Ela contou ainda que, para elaborar as propostas apresentadas pelos adolescentes e jovens no último dia do evento, as equipes das unidades realizaram debates, diálogos com os/as socioeducandos/as, abordando sobre a importância do evento, refletindo sobre o direito à cultura e à leitura, e como esses direitos são praticados e podem ser assegurados nas Unidades Socioeducativas.
A iniciativa faz parte do programa Fazendo Justiça, executado pelo CNJ em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Brasil para acelerar as mudanças no campo da privação de liberdade.
Texto: Fernanda Pontes
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