Cinco adolescentes que cumprem medidas socioeducativas na Unidade de Internação Provisória II (Unip II) participaram de um círculo de diálogo para refletir sobre a importância do respeito na construção de uma convivência mais harmoniosa. A atividade contou com a participação ativa dos agentes socioeducativos e dos membros da equipe técnica, que contribuíram para a condução e a profundidade das reflexões.

O círculo, realizado na última quarta-feira (12), teve como objetivo principal criar um espaço seguro e acolhedor para que os participantes conseguissem compartilhar suas percepções, vivências e desafios relacionados ao respeito, seja nas relações interpessoais, no convívio familiar ou no ambiente socioeducativo.

“Essa experiência reafirmou o papel do círculo de diálogo como uma ferramenta poderosa para a construção de uma cultura de paz, mostrando que, ao unir esforços, é possível promover mudanças positivas e significativas no processo socioeducativo”, disse a subgerente socioeducativa da unidade, Priscilla Pessoa.

A ação foi mediada pela psicóloga e facilitadora Maria das Graças Meireles, que apresentou aos socioeducandos uma breve introdução sobre o tema. “Ao longo do círculo, foram utilizados elementos simbólicos para garantir a fala e a escuta ativa de todos os presentes, reforçando o senso de igualdade e pertencimento”, afirmou a psicóloga.

Os adolescentes foram convidados a responder às seguintes perguntas: Descreva uma situação, na família, escola ou no ambiente social que você já foi desrespeitado pôr alguém. Como você se sentiu? Como reagiu? Você acha fácil ou difícil respeitar o próximo. E por quê?  "Durante o momento de interação, os agentes socioeducativos e técnicos atuaram incentivando o diálogo e compartilhando exemplos práticos sobre como o respeito pode transformar relações e minimizar conflitos”, relatou Maria das Graças Meireles .

A programação foi finalizada com todos os participantes estendendo suas mãos, simbolizando o compromisso de fortalecer práticas de respeito em suas interações diárias. “O tema continuará sendo trabalhado ao longo do mês com os outros jovens da unidade”, afirmou Priscilla Pessoa.

Texto: Fernanda Pontes

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