O Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi o tema de uma Roda de Conversa que contou com a participação de servidores do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) que atuam no Núcleo de Atendimento ao Egresso (Nuae). A iniciativa aconteceu na sala multiuso do Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase), em Vitória.

O evento aconteceu no dia 30 de maio e, durante 2 horas de bate papo, as psicólogas Sarah Vieira e Nathália dos Santos Vicentini, exploraram as principais dúvidas sobre características comuns, causas, diagnósticos e o papel da sociedade em relação ao autismo.

“O tema foi pensado a fim de atender peculiaridades da equipe e assim proporcionar esclarecimentos e fornecer orientações para melhor atuação técnica. As palestrantes trouxeram orientações precisas, reflexões pertinentes e esclarecimentos valiosos acerca do tema. A iniciativa reafirma o compromisso da instituição em cuidar de quem cuida, investindo em espaços de diálogo e qualificação para o fortalecimento das práticas profissionais e do bem-estar coletivo”, destacou a responsável pelo Nuae, Caroline Baptisti.

Segundo Caroline Baptisti, a Roda de Conversa foi uma iniciativa pelo Nuae, idealizada juntamente com a Diretoria Socioeducativa (DSE) e, prontamente acolhida pela responsável pela Subgerência de Saúde do Servidor Socioeducativo (Susas), Lorena Estevam, que indicou as profissionais que conduziram a Roda de Conversa.

“A Roda de Conversa se mostrou uma experiência extremamente enriquecedora e acolhedora. O espaço foi dedicado ao diálogo aberto, à escuta ativa e à troca de vivências entre participantes, promovendo uma maior compreensão sobre o espectro autista”, disse Sarah Vieira.

Já a terapeuta Nathália dos Santos Vicentini explicou que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que interfere na comunicação, na interação social, no comportamento e na relação com o mundo. “Não há comprometimento na inteligência e pessoas diagnosticadas com TEA podem ocupar diversos lugares na sociedade. Compartilhar sobre esse tema é uma forma de promover saúde mental e inclusão”, concluiu.

Texto: Fernanda Pontes

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