Servidores do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) foram convidados a participar do Grupo de Estudo Multidisciplinar (GEM) desenvolvido pela equipe psicossocial da 3º Vara da Infância e Juventude de Vitória. Objetivo é discutir temas relacionados à violência. Ao longo deste ano, estão previstos mais cinco encontros.
Na primeira reunião ocorrida no último dia 13, no auditório do Juizado da Infância e Juventude da capital, foram selecionados textos e podcasts sobre o assunto para serem discutidos. Além dos profissionais da Vara da Infância e Juventude de Vitória, participaram também servidores da Unidade de Internação Socioeducativa (Unis), da Unidade de Internação Provisória 2 (Unip 2), da Casa de Semiliberdade de Vila Velha e representantes da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo, do Ministério Público do Estado do Espírito Santo e da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Segundo a gerente da Unis, Caroline Amado, durante o primeiro encontro foram selecionados textos e um podcast relacionados ao tema principal, os quais levaram um panorama sobre a violência e o discurso de ódio. “ Com base no material de estudo foi possível realizar um debate a partir das nossas perspectivas e saberes. Compartilhar esse momento é significativo para a construção do saber coletivo. Retomar os espaços de diálogo e separar um tempo para estudar é crucial para o desenvolvimento do trabalho, bem como o cuidado para conosco, que lidamos dia a dia com os casos de violência que chegam a Unidade”, disse a responsável pela Unis.
A coordenadora da Casa de Semiliberdade, Bianca Vitória, ressaltou o quanto essa iniciativa é importante para pensar sobre as práticas do trabalho desenvolvido e também sobre as novas ações a serem construídas pelos próprios atores que compõem o grupo de estudo diante do tema.
“É importante compreender a violência de maneira multifatorial e transversal à várias questões sociais e juntos construir ações pertinentes à prevenção, ao manejo com os atores envolvidos nela e, no caso do Iases, a atuação com o autor da violência e os meios socioeducativos possíveis de se evitar a propagação da violência. Quando estamos juntos conseguimos pensar em estratégias, vivenciar ideias que podem ser postas em prática, a partir das discussões embasadas e das vivências e experienciaras em nossa prática diária”, ressaltou.
A gerente da Unip 2 , Márcia Fabiana, também destacou a importância de conversar sobre o tema. “Quando esse discurso é realizado com atores que conseguem unir forças e juntos traçar novos horizontes, torna-se ainda mais envolvente e gera novas perspectivas”, finalizou.
Texto: Fernanda Pontes
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