A iniciativa do Sesc Gloria, no Centro de Vitória, oferece uma experiência cinematográfica e cultural a alunos de instituições de ensino do Estado.
Na última quinta-feira (05), adolescentes da Unidade de Internação Socioeducativa (Unis) e da Unidade Feminina de Internação (UFI), ambas em Cariacica, participaram de uma sessão de cinema no Centro Cultural Sesc Glória, no Centro de Vitória. A atividade fez parte do projeto “A Escola Vai ao Cinema”, uma iniciativa do Sesc, que oferece uma experiência cinematográfica e cultural a alunos de instituições de ensino do Estado.
Foram exibidas quatro produções audiovisuais capixabas: os documentários “Melodiário Sobre a Obra de Jaceguay” e “Ilhados”; o filme de ficção “Milagre” e o filme experimental “A Fantástica Vida de Baffus Bagus Bagarius”.
A atividade também proporcionou debate sobre os temas dos filmes, que envolvem assuntos sobre cotidiano, cultura popular, patrimônio histórico do Espírito Santo, diversidade e coexistência.
Para o psicólogo da Subgerência de Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer do Iases, Rudge Vigato da Silva, o acesso à cultura deve ser garantido aos adolescentes. “A participação dos socioeducandos em atividades culturais contribui diretamente para a construção de sua identidade, favorecendo a elaboração de um novo projeto de vida, além de auxiliar o adolescente/jovem a construir estratégias e desenvolver recursos pessoais necessários à superação de seus desafios”, disse.
O Projeto
O Projeto “A Escola Vai ao Cinema” tem o objetivo de proporcionar, de forma gratuita, uma experiência cinematográfica rica e diferenciada aos estudantes de redes de ensino locais e seus professores. Nas salas de cinema do Centro Cultural Sesc Glória, os visitantes têm acesso a uma produção rara, pertinente e qualificada: os curtas metragens realizados no Espírito Santo. As obras, organizadas em programas com direcionamentos temáticos e duração de até 80 minutos, permitem trabalhar os diversos aspectos da linguagem audiovisual aproximando-os do cotidiano desses jovens e adultos, tornando a experiência cinematográfica lúdica, reflexiva e intensa.
Texto: Matheus Moraes
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