26/04/2017 16h38

Professores realizam Dia da Família na Escola em unidades do Iase

Ainda no clima de Páscoa, professores da Secretaria de Educação (Sedu) que atuam nas unidades do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) promoveram o Dia da Família na Escola. São ações educativas para estimular o bom relacionamento entre pais e filhos, fortalecendo e aprofundando o vínculo entre escola e família, definindo limites, possibilidades e a responsabilidade de cada um neste processo.

O evento já faz parte do calendário anual de atividades e acontece duas vezes ao ano. As ações aconteceram em dias alternados no espaço pedagógico do conjunto de Cariacica.

“O dia da família na escola é um evento que já está no calendário da escola regular e nós trouxemos para as unidades socioeducativas também. Todos os cartazes expostos foram confeccionados em sala de aula para o Dia da Família na Escola e também para celebrar a Páscoa”, conta a pedagoga da Sedu Maria das Dores da Cunha Alves.

Durante um dia inteiro, aconteceram apresentações musicais e palestras no auditório do Conjunto. Participaram jovens da Unidade de Internação (Unis), da Unidade de Internação Provisória I (Unip I) e da Unidade de Internação Feminina (Ufi).

“Este é um evento muito importante para que os pais se mantenham mais próximos dos seus filhos. A Páscoa é um momento propício para reunir a família e mostrar o sentido da vida. Somos multiplicadores, devemos guardar coisas boas que acontecem na vida”, conta uma das pedagogas da Unis, Deuzely Pinheiro Moraes.

“É muito importante que a família participe não só das visitas como também desses eventos. A família é o fator principal, a base, porque o adolescente está em transição, formando sua personalidade, seu caráter e a família tem que estar 100% presente, acompanhando, participando e interagindo. Se os pais não puderem estar presentes, outra pessoa da família pode estar”, avalia R.P.L., mãe de um dos adolescentes acautelados da Unis.

Para o jovem, ver a mãe presente na unidade ajuda no processo de ressocialização: “Isso mostra que a gente não está sozinho, não está esquecido. Minha mãe sempre vem em todas as reuniões e visitas, no que eu preciso ela está presente. Eu vejo que ela realmente se preocupa comigo, acredita na minha mudança e na minha melhora”, conta E.L.A.S., de 16 anos.

 

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação do Iases

Marina Frossard

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marina.frossard@iases.es.gov.br

Tópicos:
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