17/12/2019 16h37 - Atualizado em 17/12/2019 16h46

Iases registra menor número de adolescentes no sistema socioeducativo dos últimos oito anos

Dados mostram que 673 socioeducandos cumprem alguma medida no Iases e, das 13 unidades, 10 delas estão com a ocupação abaixo de 100%.

Um levantamento do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) registrou, neste mês de dezembro, o menor número de adolescentes acautelados dos últimos oito anos. Dados desta terça-feira (17) mostram que 673 socioeducandos se encontram cumprindo alguma medida no Iases e, das 13 unidades, 10 delas estão com a ocupação abaixo de 100%.

Em comparação ao quantitativo de dezembro do último ano, a redução é de 21%. Quando relacionada à taxa média de ocupação dos últimos cinco anos, os dados deste mês mostram uma queda ainda maior, de 35%. Os dados são da Subgerência de Informação e Análise de Dados do Iases (Suinf).

Para o diretor-presidente do Iases, Bruno Pereira Nascimento, esta conquista é fruto do trabalho coletivo entre o Iases e as instituições que compõem o Sistema de Justiça, como o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo (DPES) e a sociedade civil capixaba. Um esforço que possibilitou garantir o tratamento adequado e o atendimento integral ao adolescente que comete ato infracional, por meio de uma política socioeducativa sustentada nos direitos humanos, que ofereça novas oportunidades de ressignificação de valores e reinserção social.

“É com muita satisfação que encerramos este ano com o menor número de adolescentes acautelados desde 2012. Um resultado alcançado coletivamente pelo Iases, por meio do trabalho de excelência realizado pelos agentes socioeducativos e equipe técnica das unidades, pela sociedade civil e o Sistema de Justiça, que demonstrou confiança na política socioeducativa executada pelo Governo do Estado”, destacou Nascimento.

O Iases, enquanto gestor e executor da política pública socioeducativa, assume um papel importante nesta conquista, com a oferta de saúde, educação, profissionalização, esporte, cultura e lazer, além dos atendimentos jurídicos e psicossociais realizados pela equipe técnica e do acompanhamento dos agentes socioeducativos durante a jornada pedagógica, fatores indispensáveis para garantir o pleno desenvolvimento do adolescente durante o cumprimento da medida socioeducativa.

Neste ano, foram mais de 52 mil atendimentos na área jurídica, pedagógica e psicossocial, além das 9.546 assistências na área da saúde, incluindo consultas eletivas, especializadas, exames laboratoriais, suporte odontológico e palestras educativas destinadas à prevenção.

Soma-se a isso, o Habeas Corpus coletivo n°143.988/ES, de 2018, de iniciativa da DPES, que limita a taxa de ocupação nas unidades socioeducativas a 119%, determinação esta que auxilia na manutenção de um ambiente favorável ao trabalho do Iases e à absorção dos preceitos da socioeducação pelo adolescente.

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