Oficinas de teatro e grafite foram algumas das atividades oferecidas para promover o debate.
Adolescentes do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) participaram, nessa quarta-feira (25), de oficinas de teatro, grafite, palestras, “Batalha de Rima e Free Style” e receberam uma Biblioteca Móvel. As atividades fazem parte da programação da Semana Estadual de Debate contra o Extermínio de Jovens, promovida pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH) e pelo Conselho Estadual da Juventude (CEJUVE), entre os dias 19 e 27 de setembro.
Na Unidade de Internação Metropolitana (Unimetro), em Vila Velha, mais de 40 socioeducandos participaram do “Teatro do Oprimido”. Para o oficineiro e servidor da SEDH, Geovanni Lima, a atividade pode contribuir na socioeducação dos adolescentes.
“Realizamos dinâmicas para discutir a possibilidade de vida e como temos utilizado essas possibilidades. Esses lugares da educação que utilizam a arte como meio, de maneira lúdica, fazem esses objetivos ficarem mais alcançáveis. Então, o teatro ajuda na socioeducação, sobretudo porque vivenciamos outras experiências do ‘existir’ desses adolescentes, e a partir desta experiência, eles podem ressignificar o que aconteceu e imaginar o que pode acontecer dali para frente”, explicou.
A Batalha de Rima e Free Style promoveram descontração e socialização para os adolescentes da Unidade de Internação Provisória I e II (Unip I e II), em Cariacica. Na Unidade Feminina de Internação (UFI), localizada no mesmo município, as meninas participaram de uma palestra com o tema “Ser Mulher Jovem e Escrita Criativa”. Já o Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), também em Cariacica, recebeu uma Biblioteca Móvel como forma de incentivar a prática da leitura.
Na Unidade de Internação Socioeducativa (Unis), em Cariacica, foram realizadas as oficinas “Stencil/Grafitti”, no turno da manhã e da tarde. Os adolescentes puderam conhecer a arte na teoria, com a história e os conceitos do grafite, e na prática, aprendendo a técnica de confecção de traços, desenhos e o manuseio dos sprays. Durante a atividade, mais de 30 adolescentes criaram pinturas coloridas em quadros. “A ideia da oficina é mostrar que, por meio da arte, é possível criar novas formas de expressão e manifestação dos sentimentos, além de estimular a concentração e o acesso à cultura”, disse o grafiteiro e orientador da oficina, Handerson Chic.
A atividade despertou o interesse do adolescente W.N.M., que pretende seguir praticando o grafite dentro e fora da unidade. “Aqui tentamos aprender o máximo possível para mudarmos lá fora, nas comunidades. O que o professor nos ensinou hoje é bastante positivo e pretendo levar comigo, gosto muito de grafitar”, disse.
Na Unis, as oficinas de grafitagem são frequentes na jornada socioeducativa. Desde o dia 02 de agosto estão sendo ofertadas oficinas de grafitagem, pelo projeto “Grafitando a Unis”, promovido pela Associação Grupo Orgulho Liberdade e Dignidade (Gold) em parceria com o Iases. São 14 encontros que envolvem aprendizado teórico e prático da arte urbana. Os desenhos são confeccionados pelos adolescentes no próprio espaço da unidade, como forma de colorir e humanizar o ambiente.
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