12/11/2019 15h39 - Atualizado em 12/11/2019 15h46

Unip Norte promove torneio de futsal em parceria com o Nase

O campeonato é mais uma iniciativa pela Unip Norte em parceria com o Núcleo de Atendimento Socioeducativo de Linhares.

Um campeonato de futsal promoveu interação e incentivou os adolescentes da Unidade de Internação Provisória Norte (Unip Norte), em Linhares, a fazer do esporte instrumento de mudança de vida. O torneio foi realizado nessa segunda-feira (11), na quadra da unidade.

Participaram dos jogos os adolescentes da Unip Norte e do Núcleo de Atendimento Socioeducativo de Linhares (Nase). O núcleo é vinculado à Secretaria de Assistência Social do município e atende adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em meio aberto.

O campeonato esportivo é mais uma iniciativa dentre uma série de atividades desenvolvidas pela Unip Norte em parceria com o Nase, com o objetivo de auxiliar na transformação e reintegração social através de debates, rodas de conversa, atividades temáticas e de incentivo ao esporte.

No mês de agosto, mais de 50 adolescentes participaram do projeto “Colcha de Retalhos”. Na atividade, eram realizados encontros semanais para tratar de um tema específico, como mercado de trabalho, responsabilidade, saúde, responsabilização do ato infracional, entre outros.

Após o debate, cada adolescente representava, em um pedaço de retalho, a sua visão sobre o que foi discutido. Desenhos, frases e sentimentos foram colocados nos retalhos e, após dois meses de atividades, os adolescentes encerraram o projeto com a confecção de uma colcha, através da junção dos retalhos produzidos por eles ao longo destes encontros.

O socioeducando Y.M, de 18 anos, falou sobre a experiência de colocar no retalho a sua percepção sobre os temas discutidos. “Foi muito bom participar. Aprendemos sobre respeito, responsabilidade, empatia, bullying e, no final, colocarmos nas pinturas o nosso entendimento”, disse.

O psicólogo da Unip Norte, Renato Luchi Marassati, afirmou que estas atividades são importantes no processo socioeducativo. “É preciso ofertar aos adolescentes a oportunidade de debater estes temas, para que tenham a oportunidade de falar, ouvir, escrever e assumir o seu papel de sujeito”, disse.


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