Dois adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Unidade de Internação Socioeducativa (Unis) e na Unidade de Internação Provisória I (Unip I) visitaram na manhã da última quarta-feira (10) as instalações onde são preparadas a alimentação que eles consomem diariamente. A ação foi uma iniciativa da Gerência de Contratos, Convênios e Parcerias (Gecoc) do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases).
O responsável pela Gecoc, Marcelo Rutsatz, informou que a visita teve como objetivo oportunizar especialmente aos adolescentes presentes o conhecimento de todo o processo complexo de produção da alimentação socioeducacional. “A nossa ideia foi de levá-los no local para eles acompanharem de perto a estrutura de estoque, a produção, a marmitação, a organização e a dinâmica de transporte para chegar as unidades", destacou.
A gerente da Unis, Caroline Amado Barcelos Cruz, também falou sobre a visita dos jovens. "Oportunizar aos adolescentes este contato com a empresa responsável pela alimentação que é fornecida aos socioeducandos pode ser significativo, tanto para os adolescentes/jovens, que podem vivenciar e compreender todo o processo até a comida chegar à Unidade, quanto para os funcionários e gestores da cozinha, que podem ter o contato com o socioeducando e ampliar a visão de quanto eles podem fazer a diferença para quem está privado de liberdade receber uma comida feita com zelo, sabor e respeito por quem vai receber”, avaliou.
O adolescente que cumpre a medida socioeducativa na Unis contou o que achou sobre a visita na cozinha que é responsável por fazer a alimentação dos adolescentes/jovens da Unidade. “A experiência foi boa. Gostei de saber como se faz a comida e achei um ambiente bem limpo e organizado. Espero poder participar de mais visitas como essa e agradeço a gestão da unidade pela oportunidade”, ressaltou.
Também acompanharam a visita os novos fiscais/gestores de contratos. “A ida dos novos profissionais faz parte de um processo de propagação de informação e conhecimento do processo produtivo visando o entendimento de toda a complexa dinâmica envolvida nesse tipo de contrato, fazendo assim, uma gestão eficiente, mas também consciente”, explicou Marcelo Rutsatz.
Texto: Fernanda Pontes
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