Com o intuito de desenvolver na prática as disciplinas acadêmicas, a Unidade de Internação Socioeducativa Sul (Unis-Sul) realizou entre os dias 13 e 17 de setembro, o 1º Campeonato de Foguete de Garrafa Pet do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases).
Para o subgerente socioeducativo da Unis Sul, Alessandro Mateus, o objetivo do projeto é ensinar na prática de forma divertida conceitos teóricos das disciplinas. “Sem nem mesmo perceber, eles estão aprendendo fundamentos básicos e importantes das Leis de Newton, e treinando a compreensão de operações matemáticas como decomposição de vetores”, explicou.
O projeto foi realizado no espaço pedagógico e no pátio da Unidade, com os socioeducandos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (E.E.E.F.M.) “Professor Glaudinor Ribeiro”, sob a orientação do professor de Física, Carlos Gilmar, com apoio da Subgerência Socioeducativa e da Subgerência de Segurança e Proteção à Pessoa (Susp).
“Transformar o teórico em prática faz a diferença no ensino e na aprendizagem, marca a vida dos alunos e faz as aulas serem mais prazerosas e dinâmicas”, comentou o professor.
A competição deu-se com a medição das distâncias alcançadas pelos foguetes lançados, além de um concurso elaborado para premiar a decoração do foguete mais criativo. “Cada turma passou quase um mês construindo seus foguetes e bases de lançamento e competiram entre si. Os alunos realizaram lançamentos, calcularam medidas de tempo e distância e, a partir destes dados coletados, fizeram as medições. As análises serão utilizadas para desenvolver e concluir questões propostas, relativas a fatores que influenciam no alcance e altura atingida pelos foguetes”, contou o professor responsável.
O projeto
O projeto multidisciplinar foi idealizado pelo professor Carlos Gilmar e trabalhou disciplinas como Física, Biologia e Matemática com os estudantes do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e alunos do Ensino Médio.
“A atividade foi feita em conjunto com professores de outras disciplinas que cederam materiais e tempo de aula para o desenvolvimento do projeto. Cada turma construiu seus foguetes, utilizando como propulsor ar comprimido e água, e bases de lançamento para a competição”, contou Carlos Gilmar.
Texto: Fernanda Pontes
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