16/08/2019 15h19 - Atualizado em 16/08/2019 15h44

Estrutura de atendimento inicial do Iases é apresentada em seminário no Rio de Janeiro

A diretora socioeducativa do Iases apresentou a estrutura e procedimentos do Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase).

O Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases) participou, nessa quarta-feira (14) e quinta-feira (15), do IX Seminário Estadual Socioeducativo do Rio de Janeiro. O evento reuniu profissionais, pesquisadores e estudantes da área para debater as políticas socioeducativas no Brasil.

O seminário é realizado pelo Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), vinculado à Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, por meio da Escola de Gestão Socioeducativa Paulo Freire. O evento acontece em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF).

Nesta edição, o evento trouxe como assunto principal os “Desafios da Política de Atendimento na Socioeducação: Articulações e Estratégias”. O Iases, representado pela diretora socioeducativa, Fabiana Malheiros, foi convidado a compor a mesa temática sobre “Política de Atendimento Inicial e Integrada na Socioeducação: Identidades e Responsabilidades”.

Durante a sua explanação no primeiro dia do evento, Malheiros apresentou aos participantes a estrutura de atendimento do Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase), local onde é realizado o atendimento inicial dos adolescentes que ingressam no sistema socioeducativo do Espírito Santo.

Na palestra, a diretora falou sobre os procedimentos do atendimento inicial, que acontece de forma intersetorial e inclui ações integradas do Iases, do Poder Judiciário, Defensoria Pública, Ministério Público e Polícia Civil.

“No Ciase, o adolescente conta com o acolhimento das equipes de segurança e psicossocial, além de ser orientado também sobre os procedimentos jurídicos, o fluxo de audiências, a documentação necessária e as medidas socioeducativas que porventura venha a cumprir. Se houver liberação, é encaminhado à família e à rede territorial; se houver decretação de internação provisória, é encaminhado à unidade e a equipe técnica realiza o aconselhamento familiar”, disse.

A diretora ainda ressaltou que um bom atendimento inicial reduz as possibilidades de que o adolescente cumpra medida socioeducativa de caráter provisório. "O encaminhamento correto do adolescente à rede territorial, junto a um relatório fundamentado, reduz estas possibilidades". 

Malheiros também destacou a importância de ampliar as discussões acerca da política socioeducativa no Brasil. “O seminário oportuniza o diálogo contínuo a respeito da dinâmica do atendimento socioeducativo e possibilita refletir sobre a importância do trabalho dos profissionais que atuam na garantia dos direitos dos adolescentes do nosso país”, disse.

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