09/07/2012 14h23 - Atualizado em 01/07/2016 10h59

Socioeducadores do Iases participam de mais uma etapa da formação sobre Justiça Restaurativa

Socioeducadores das Unidades Regionais Norte do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizadas em Linhares, participam nesta semana, da segunda etapa da capacitação sobre Justiça Restaurativa, que tem como objetivo, trabalhar conceitos teóricos e práticos sobre o tema, que contribui para o crescimento humano e ainda para a promoção das práticas do diálogo, da comunicação não violenta, da mediação de conflitos e da Justiça Restaurativa no atendimento socioeducativo.

A primeira fase da capacitação foi realizada na segunda quinzena do mês de junho e a partir desta segunda (09) até a quarta-feira (11), os profissionais da Regional Norte, recebem na unidade, a educadora social do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP), Milena Carmo e a doutora em Justiça Restaurativa, Petronella Boonen para mais uma etapa da formação que contemplará palestras, grupos de estudos e terapêuticos com a temática sobre educação e alfabetização emocional em relação à realidade dos profissionais da área socioeducativa.

O objetivo da formação é contribuir para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, conduzindo o profissional, o ser humano, ao equilíbrio da razão e emoção; bem como comunicação não violenta, escuta ativa, autoconhecimento, autocontrole, empatia, dentre outros conceitos de Justiça Restaurativa e socioeducação.

A capacitação é uma das ações pactuadas em um protocolo de intenções celebrado entre Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Iases, e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), que visa o desenvolvimento de projetos sobre a Justiça Restaurativa nas escolas da rede pública estadual e nas unidades de atendimento socioeducativo.

Unidades Regionais Norte

A gestão das Unidades Regionais de Internação Provisória e de Internação Norte do Iases é realizada de forma compartilhada entre o Iases e a Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), por um contrato de gestão firmado entre a organização social e o Governo do Espírito Santo.

O atendimento aos adolescentes em conflito com a lei é realizado com base na metodologia do Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), um programa de atendimento diferenciado que tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento.

Saiba mais sobre Justiça Restaurativa:

O que é Justiça Restaurativa?
É um novo modelo de Justiça, focado nas relações pessoais prejudicadas pela infração, suas consequências e danos, e não na definição de culpados e punições. A Justiça Restaurativa valoriza a autonomia das pessoas e o diálogo entre elas, criando oportunidades para envolvidos e interessados (ofensor, vítima, familiares, comunidades) se expressarem e interagirem. Assim, viabiliza a criação de ações que possibilitam prevenir a violência e lidar com suas implicações.

Qual o objetivo da Justiça Restaurativa?
A Justiça Restaurativa visa a pacificar conflitos e tensões sociais gerados por violências, crimes ou infrações. Para tanto, faz o uso de procedimentos que têm como objetivo promover responsabilidade, permitir a restauração das relações e reparar os dados causados, evitando, assim, a propagação da violência.

Informações à Imprensa:
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