Profissionais do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizado em Tucum, Cariacica, iniciaram a segunda etapa da formação sobre Justiça Restaurativa, que tem como objetivo trabalhar conceitos teóricos e práticos sobre o tema, que contribui para o crescimento humano e ainda para a promoção das práticas do diálogo, da comunicação não violenta, da mediação de conflitos e da Justiça Restaurativa no atendimento socioeducativo.
A capacitação é uma das ações pactuadas em um protocolo de intenções celebrado entre Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Iases, e o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), que visa o desenvolvimento de projetos sobre a Justiça Restaurativa nas escolas da rede pública estadual e nas unidades de atendimento socioeducativo.
A formação, iniciada na segunda-feira (16), prossegue esta quarta-feira (18), com palestras, dinâmicas e grupos de estudos realizados pela educadora social do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP), Milena Carmo, e pela doutora em Justiça Restaurativa, Petronella Boonen.
De acordo com Milena Carmo, a capacitação é importante para sensibilizar os socioeducadores sobre ações que também devem ser utilizadas na intervenção com adolescentes. “Os fundamentos projetados durante a capacitação são de extrema importância, e tem como função principal iniciar práticas que deveriam partir de socioeducadores”, disse.
A primeira fase da capacitação foi realizada na segunda quinzena de junho e o objetivo da formação é contribuir para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, conduzindo o profissional, o ser humano, ao equilíbrio da razão e emoção, bem como comunicação não violenta, escuta ativa, autoconhecimento, autocontrole, empatia, dentre outros conceitos de Justiça Restaurativa e socioeducação.
CSE
O CSE é uma unidade do Iases que realiza atendimento aos adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação. Tem como base o Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), aplicado por profissionais da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), por meio de um contrato de gestão compartilhada.
O programa de atendimento tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos, que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.
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