A milenar arte oriental feita com dobraduras de papel, mais conhecida como Origami, têm auxiliado as ações socioterapêuticas desenvolvidas com os adolescentes na Unidade de Internação Regional Sul do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizada em Cachoeiro de Itapemirim.
Os adolescentes estão participando de uma oficina de Origami que tem como objetivo promover o desenvolvimento das habilidades dos adolescentes através de uma técnica que visa o relaxamento, a concentração, a reflexão e as relações sociais e interpessoais.
Durante as aulas os adolescentes confeccionam verdadeiros objetos de arte como cisnes, cestas e jarras que também estão sendo produzidos para estimular a aproximação da família no acompanhamento do processo socioeducativo.
“Os familiares estão recebendo algumas peças que demonstram sentimentos de amor dos adolescentes pela família. Além disso, a oficina visa trabalhar as relações interpessoais e a socialização entre os grupos, sendo um facilitador terapêutico muito importante para as ações sociopedagógicas”, disse a terapeuta ocupacional Gabriela Quintão Coutinho, que coordena a oficina.
Unidades Regionais Sul
As Unidades de Internação Provisória e de Internação da Regional Sul, em Cachoeiro de Itapemirim, estão sendo ocupadas de forma gradativa. A gestão do local é realizada de forma compartilhada entre o Iases e a organização social Instituto Capixaba de Integração Sócio-econômica de Cidadãos (Icisec), através de um contrato de gestão compartilhada.
Saiba mais sobre o Origami:
Origami é a arte de dobrar o papel. A origem da palavra é japonesa: Ori, deriva do desenho de uma mão e significa dobrar; kami, deriva do desenho de seda e significa papel e espírito de Deus. Ao juntar ori com kami a pronúncia fica ‘Origami’.
Segundo estudiosos, a origem do Origami é tão antiga quanto à origem do papel. O papel surgiu na China, em 105 a.C. para substituir a seda que era usada para escrever. No império chinês essa técnica virou segredo e foi guardada por muito tempo. Somente no século VI ela chegou ao Japão, por intermédio dos monges budistas chineses, mas só a nobreza tinha acesso, pois era considerado um artigo de luxo, usado em moldes de quimonos e em festas religiosas (Shino).
No Japão o sapo de Origami representa o amor e a fertilidade; a tartaruga, a longevidade e o tsuru (ave-símbolo do Origami), também conhecido como grou ou cegonha, significa boa sorte, felicidade e saúde.
Informações à Imprensa:Assessoria de Comunicação/Iases
Lorenza Grativol Rodrigues
Tels. (27) 3636.5453 / 3636.5451 / 9932.7739
lorenza.grativol@iases.es.gov.br
comunicacaoiases@yahoo.com.br
Éricka Almeida