Jovens socioeducandos da Unidade de Internação Metropolitana do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizada em Xuri, Vila Velha, iniciaram nesta semana um curso de economia solidária. O objetivo é estimular práticas profissionais de gestão e empreendedorismo junto aos futuros profissionais, que ingressarão no mercado de trabalho.
Oito socioeducandos estão participando das aulas. Eles estão fazendo o curso um curso profissionalizante na Fábrica de Artefatos em Concreto Sustentável da ArcelorMittal Tubarão, instalada dentro da Unidade. As aulas serão realizadas todas as terças-feiras, ministradas pelo professor Itamarcos Coutinho, coordenador do Movimento Vida Nova de Vila Velha (Movive). O conteúdo programático do curso abordará temáticas sobre organização do trabalho, economia política e solidária, organização e autogestão e empreendedorismo.
O curso é uma das ações de um termo de cooperação técnica firmado entre o Iases, a ArcellorMittal Tubarão, o Movimento Vida Nova Vila Velha (Movive), o Instituto GG5 de Desenvolvimento Social e a empresa Alfa Serviço de Construção Civil Ltda, com o objetivo de promover ações de capacitação, inclusão social e profissional para os adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa e também egressos.
Nesta terça-feira (03), inclusive, os parceiros envolvidos nestas ações se reuniram com o objetivo de alinhar as atividades e funcionamento Fábrica de Artefatos em Concreto Sustentável, desde a entrega das matérias primas (areia, brita e cimento), passando pela produção, manutenção e acompanhamento dos jovens diariamente, até o escoamento da produção.
Participaram da reunião os profissionais, Vera Bernabé e Paulo Henrique Marques, especialistas em responsabilidade social da ArcelorMittal; Itamarcos Coutinho, do Movive; José Paschoal do Instituto GG5; além de integrantes da equipe das gerências de Inclusão Social e Intereducativa, técnicos e subgerente da Unidade Metropolitana.
A Fábrica de Artefatos está em funcionamento na Unidade de Internação Metropolitana desde o mês de maio. Oito socioeducandos participam do curso, que tem duração de 120 horas, onde são responsáveis pelo manuseio dos maquinários e pelas diferentes fases de produção dos blocos, que serão destinados às áreas da construção civil. Os jovens que atuam na Fábrica também possuem carteira assinada, tendo 80% do salário mínimo depositado em uma conta salário, aberta especificamente para este fim, até que ele se desligue do cumprimento da medida socioeducativa. A unidade produz diariamente, aproximadamente, 175 blocos e tem como base de funcionamento a economia solidária.
De acordo com a equipe de Inclusão Social, a reunião com os parceiros foi muito produtiva para melhorar a logística de funcionamento da fábrica, bem como para alinhar ações em conjunta previstas no termo de cooperação técnica.
Para o professor do curso de Economia Solidária, Itamarcos Coutinho, os jovens demonstraram muito interesse na formação. “Fiquei muito satisfeito com o interesse dos alunos pelo curso e acredito que esta parceria está alcançando os objetivos de auxiliar no processo de socioeducação, na geração de emprego e renda, além de ser uma alternativa à profissionalização destes jovens”, disse.
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