Os dois jovens que foram à Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, compartilharam com os colegas que cumprem medida socioeducativa na Casa Marista de Semiliberdade, a experiência de participarem de um dos maiores eventos religiosos do mundo e que só na Missa de despedida do Papa Francisco, reuniu aproximadamente 4,7 milhões de peregrinos em Copacabana.
O momento de socialização ainda reuniu no espaço o presidente do Iases, Lindomar José Gomes, a equipe da Gerência de Semiliberdade do Instituto, representada pela subgerente Andressa Veloso, pela assistente social Gloria Biasutti, e pela psicóloga Melissa Waichert. Um dos meninos, inclusive, já havia recebido alvará mas compareceu para conversar com os demais amigos.
Coordenador da viagem dos adolescentes, o educador Josimar Barbosa deu início ao diálogo promovendo um breve relato sobre o que foi a JMJ-13 e, em seguida, abriu espaço para que “A” e “J” compartilhassem com os presentes os detalhes de cada um dos sete dias que passaram junto a fieis de todas as partes do mundo, representando as mais diversas nacionalidades.
Na chegada ao Rio de Janeiro, o grupo foi acolhido e alojado no Colégio São José. À noite, eles se reuniram com cerca de 1.100 alunos Marista de todo o mundo. Segundo relatos dos adolescentes, as atividades diárias envolveram visitas a Igrejas, passeios a locais históricos e missas abertas. Eles enfatizaram que tiveram contato com pessoas de todo o mundo e, inclusive, chegaram a ensinar algumas palavras a um jovem francês.
Durante o depoimento, foi possível observar a emoção com que os adolescentes partilharam a experiência de ter participado da Jornada Mundial da Juventude. Indagados pela coordenadora da Casa, Ivanda Gava, sobre as mensagens que puderam assimilar nos dias em queestiveram na presença do papa e demais jovens de todo o mundo, um dos adolescentes citou a parábola do bom samaritano, destacando que a lição aprendida foi a de “ajudar uns aos outros, sendo bons com todas as pessoas, respeitando as diferenças de cada um”.
No mesmo sentido, o outro adolescente pontuou que saiu da Jornada ciente de que todos têm que ajudar àqueles que mais precisam de auxilio.
Sobre a Via Sacra, os meninos relataram que o papa passou para os jovens que eles devem ser humildes e que não se pode desistir das pessoas que estão cumprindo medida socioeducativa. Disseram ainda que a sociedade deve continuar acreditando sempre naqueles que mais precisam de ajuda.
O Socioeducador, por sua vez frisou que no momento da Via Sacra ficou muito emocionado, sobretudo quando foi abordado o assunto dos adolescentes que estão cumprindo medida socioeducativa. Outro ponto bastante ressaltado pelos adolescentes foi o de que não havia diferenciação entre os participantes e que todos se tratavam com respeito.
Eles destacaram que o Papa passou uma mensagem de que as pessoas devem ser simples e não ter preconceito entre elas; acrescentaram que sentiram que o Pontífice conseguiu transmitir muito amor para todos e demonstrou muita preocupação com a humanidade e as pessoas necessitadas, afirmaram os adolescentes.
Os jovens fizeram questão de lembrar ainda das cenas em que o Papa Franciso descia do Papa Móvel e cumprimentava as pessoas. Já finalizando a partilha, um dos adolescentes deixou a mensagem de que a religião em si não salva ninguém, o que salva é como as pessoas agem no dia a dia. E, concluindo a apresentação, os três apresentaram as fotos dos sete dias em que estiveram participando da Jornada Mundial da Juventude.
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