18/03/2011 12h55 - Atualizado em 01/07/2016 09h41

Iases prepara adolescentes para o mercado de trabalho

Adolescentes da Casa de Semiliberdade, do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), estão participando de cursos profissionalizantes com foco no mercado de novas tecnologias e de soldagem. A capacitação é desenvolvida fora da Casa e visa à reinserção dos adolescentes no meio comunitário e social e, também, incentiva o ingresso dos adolescentes e jovens no mercado de trabalho.

A capacitação de montagem e manutenção de computadores é ministrada por profissionais da empresa Microlins. As aulas, iniciadas nos últimos dias, serão realizadas duas vezes por semana e a duração média do curso é de seis meses.

Já o curso de soldagem é ministrado por profissionais da Empresa Cetisolda e terá duração de dois meses. Ao final dos cursos, os adolescentes receberão certificados.

De acordo com a pedagoga da Casa de Semiliberdade, Aliny Simmer, os alunos se mostraram interessados nos cursos. “Os adolescentes estão muito empenhados e com expectativa de ingressar o mais rápido possível no mercado de trabalho para colocar em prática todo o aprendizado das aulas. É visível o interesse dos meninos em aprender sobre novas tecnologias e sobre o mercado de trabalho”, disse.

A previsão para este ano é de que mais adolescentes que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade sejam inseridos em capacitações e no mercado de trabalho.

Casa de Semiliberdade

A Casa de Semiliberdade do Iases realiza atendimento aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de semiliberdade, por meio de uma parceria com a União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE/Maristas),

O Programa de Medida Socioeducativa de Semiliberdade do Iases está alicerçado no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase), que tem como objetivo promover o desenvolvimento de ações socioeducativas sustentadas nos princípios dos Direitos Humanos e articuladas com as políticas públicas que privilegiam a rede socioassistencial e as políticas de saúde, educação, habitação, dentre outras.

Entre as ações previstas estão: oportunidades para o adolescente pensar sobre as consequências do ato infracional cometido, refletindo a assimilação do processo de responsabilização; acesso à escolarização e profissionalização como principiais instrumentos de inclusão social; facilitação para o fortalecimento dos vínculos familiares; e incentivo à participação em atividades de esporte, cultura e lazer junto à comunidade.

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Texto: Éricka Almeida
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