Incentivar o conhecimento acerca de outras culturas e países por meio de representações artísticas e de experiências de vida. É desta forma que os adolescentes do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizado em Tucum, Cariacica, estão aprendendo sobre a cultura afro.
Nesta terça-feira (03), os adolescentes receberam na unidade, o africano Abdou Malik, que está fazendo intercâmbio no Brasil e visitou a unidade onde ministrou uma palestra sobre a cultura africana. Nela, o estudante voluntário abordou sua experiência de vida e falou acerca da economia africana, história, política, música e religião.
“O meu país é especial, com uma história vasta e importante para todo o mundo. Todos deveriam conhecer essa cultura linda e especial da África”, disse Abdou ao parabenizar a iniciativa do Iases em trabalhar o tema com os adolescentes.
Além da visita e da palestra, o tema também está sendo trabalhado nas aulas de artes, ministradas pela professora Geisa Katiane da Silva. Os adolescentes realizaram um estudo acerca da arte e da cultura africana e estão produzindo quadros e telas para uma exposição que será montada na unidade no próximo dia 16 de julho. Ao todo, estão sendo confeccionadas 15 obras de arte para a exposição.
“O Brasil é composto por uma mistura de culturas e nós temos muito da cultura afro. Atividades como esta são importantes para possibilitar o aprendizado de diversas manifestações culturais que ocorrem no mundo, de forma dinâmica e atrativa”, disse a professora Geisa.
CSE
O CSE é uma unidade do Iases que realiza atendimento a adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação, com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), aplicado por profissionais da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), por meio de um contrato de gestão compartilhada.
O programa de atendimento tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos, que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.
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