29/09/2009 14h46 - Atualizado em 30/06/2016 16h28

Banda Sinfônica da Fames abre temporada de concertos com a série ‘Entre Sopros e Vozes’ e recebe adolescentes da Unis

A Banda Sinfônica da Fames vai se apresentar nesta quarta-feira (30), às 20 horas, no Teatro Carlos Gomes na abertura da temporada do segundo semestre de 2009. O evento de cunho social receberá 35 adolescentes do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (IASES).

A temporada contará com três séries que serão divididas em quatro concertos, assim distribuídas: “Entre Sopros e Vozes”, “Mestres do Brasil” e “O Fantástico Mundo dos Sopros”, realizados no Teatro Carlos Gomes, Teatro do Sesi e na Sala de Concerto Alceu Camargo na Fames.

No programa de estreia, a Banda apresentará a 1ª série intitulada “Entre Sopros e Vozes” ,com obras originalmente escritas para Banda Sinfônica, e na segunda parte uma abordagem em transcrições que consistem em obras do repertório operístico e de musicais como West Side Story de L. Bernsteim, proporcionando uma relação da Banda com cantores e solistas convidados, sob a regência do maestro Gilson Silva.

A Banda Sinfônica da Fames iniciou suas atividades no segundo semestre de 2007 com a finalidade de criar um grupo no formato de Banda para constituir o corpo dos grupos de performance da Fames. A partir de 2008 tem desenvolvido a concepção e assumido de vez o papel de uma Orquestra de Sopros e Percussão no Estado, apresentando concertos com solistas convidados que interpretaram transcrições de orquestras e escritas originais de estreia no Brasil. O grupo é hoje uma importante organização musical que soma e alimenta a cultura do Estado criando vínculos diretos com a formação musical e com a comunidade externa através da formação de público.

Transformações ocorrem na desenvoltura do grupo e na estrutura para atender a Banda Sinfônica e a extensão do projeto criada em 2008, denominada Banda Experimental, que apresenta as séries “Sopros Sinfônicos” e “Aquarela Brasileira”. Foram estabelecidos então dois planos pedagógicos, um que atendesse as necessidades técnico-interpretativas dos discentes do Bacharelado e Licenciatura e outro que se relacionasse com o perfil do Curso de Formação Musical da Fames.

Proponente e Coordenador do Projeto

Marcelo Madureira

Bacharel em música com especialidade em trompete pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior pela Faculdade Batista de Vitória, Marcelo Madureira é coordenador do projeto Banda Sinfônica da Faculdade de Música do Espírito Santo(Fames), professor de trompete da Fames e músico convidado da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes), na temporada 2009.



Regente da Banda Sinfônica e Experimental

Gilson Pereira

Bacharel em regência pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na classe do Maestro Silvio Viegas, Gilson Pereira, é regente titular da Banda Sinfônica e Coro Infantil da Corporação Musical Santa Cecília de Itapecerica/MG, do Coral de Trombones da UFMG. Foi regente da Orquestra Jovem de Itapecerica e da Orquestra Sinfônica da Escola de Música de Nova Lima..


Spalla da Banda Sinfônica


Marcelo Trevisan

Bacharel em música com especialidade em clarineta pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é mestre em Execução Musical pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marcelo Trevisan é spalla da Banda Sinfônica da Faculdade de Música do Espírito Santo(Fames), professor de Clarineta da Instutuição e clarinetista da Orquestra Filarmônica do Espírito Santo (Ofes)..



O que é uma Banda Sinfônica?


Podemos definir Banda Sinfônica como um grande conjunto formado por instrumentos de sopro e percussão, que se diferencia das Orquestras Sinfônicas e das Bandas tradicionais (civis ou militares) pela diversidade de sua formação instrumental e abrangência de repertório. Assim, além dos instrumentos normalmente empregados pelas Bandas convencionais, utiliza oboés, corne-inglês, diversas espécies de clarinetes e saxofones, vasto naipe de percussão (teclados: marimba, vibrafone, xilofone, glockenspiel; tímpanos, bombos, campanas, efeitos, etc...) e cordas (piano, contrabaixos e em alguns casos violoncelos). Esta formação pode ser alterada de acordo com a natureza das obras, tal flexibilidade torna-a apta à execução de transcrições do repertório concebido para a Orquestra Sinfônica e particularmente adequada às experimentações da música contemporânea, justificando assim o fato de seu já vasto repertório original ser fruto da produção artística do século XX.

No Brasil, a palavra Banda é geralmente associada às formações militares, aos coretos das cidades do interior e, ainda, ao circo; mas apenas muito ocasionalmente a um corpo Sinfônico estável, voltado para a música de concerto do mais alto nível de excelência como é o caso da Banda Sinfônica da Fames. Tal música varia das fanfarras para metais, passando pelas delicadas serenatas e divertimentos para sopros, até obras extremamente elaboradas como a "Sinfonia Fúnebre e Triunfal" de Berlioz.

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