07/04/2010 14h14 - Atualizado em 30/06/2016 16h32

Adolescentes participam atividades terapêuticas com técnicas da medicina oriental

Os adolescentes do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), estão participando de atividades alternativas de socioterapia, baseadas em técnicas da medicina oriental como: auriculoterapia, yogaterapia, ventosaterapia e ‘cone de hopi’, com o objetivo de auxiliar o equilíbrio emocional e reduzir a necessidade de tratamento medicamentoso durante o cumprimento da medida socioeducativa.

As atividades estão sendo desenvolvidas pelo socioeducador e especialista em medicina oriental, Fernando Paulino, que atua na área há sete anos. De acordo com especialista, na técnica da auriculoterapia, por exemplo, são estimuladas regiões da orelha que têm relação com órgãos e funções do corpo humano.

Para um dos adolescentes que está fazendo a auriculoterapia, a terapia contra a ansiedade já está trazendo bons resultados. De acordo com os socioeducadores, ele era um adolescente com comportamento inquieto e com dificuldades de prestar atenção nas aulas da escola e dos cursos profissionalizantes. Hoje, após o início da atividade alternativa, os professores já perceberam a melhora do aprendizado e da participação durante as aulas.

“Eu não acreditava que uns ‘pontinhos’ na orelha pudessem mudar o comportamento de uma pessoa. Iniciei o processo porque um socioeducador sugeriu que eu experimentasse e agora não quero mais parar, pelo menos por enquanto. Minha atenção nos grupos terapêuticos, na escola e nos cursos profissionalizantes melhoraram e até os professores notaram a diferença”, disse o adolescente.

Já na técnica da ventosaterapia, são utilizados os copos aquecidos para estimular áreas da pele que necessitam de tratamento. Na yogaterapia são aplicadas técnicas do yoga para a prevenção ou relaxamento. As práticas consistem em diferentes posições físicas, exercícios respiratórios, técnicas de relaxamento e meditação.

Na terapia do ‘cone de hopi’, também conhecida como ‘cone chinês’, são utilizados cones feitos de cera de abelha ou de parafina, que permitem uma estimulação mental e espiritual, auxiliando em casos de dores e outros problemas físicos e metais.

“Acredita-se que estes cones eram utilizados em rituais de cura e iniciação pelos índios Hopi, do Arizona, que são, entre os povos mais antigos, os com maior conhecimento em medicina e com alto nível de espiritualidade”, destacou Fernando.

O Centro

O CSE é uma unidade do Iases que realiza atendimento a adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação, com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), um projeto de autoria do diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), Gerardo Mondragón, que administra o CSE por meio de um contrato de gestão firmado com o Governo do Estado.

O MPC tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.

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