O Convento da Penha, um dos pontos turísticos mais importantes do Espírito Santo, foi tema de uma atividade diferenciada na oficina de serigrafia desenvolvida na Unidade de Internação Provisória (Unip), localizada em Cariacica-Sede, administrada pelo Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases). Utilizando a criatividade os adolescentes colocaram em prática uma técnica especial de serigrafia e personalizaram um quebra-cabeça, com 35 peças, com a foto do ponto turístico capixaba.
De acordo com o professor Luiz Carlos dos Santos, a atividade desenvolvida na oficina de serigrafia também promoveu o conhecimento sobre a história cultural do Estado, já que os próprios adolescentes escolheram trabalhar com a foto do Convento da Penha. Agora, com o quebra-cabeça montado, os socioeducandos vão utilizá-lo como ferramenta de atividades em oficinas terapêuticas e pedagógicas, que visam estimular a coordenação motora e o raciocínio lógico.
“Os adolescentes estão cada vez mais empolgados com as aulas de serigrafia, onde estão aprendendo diversas técnicas, que poderão ser utilizadas como opção de profissionalização em um futuro bem próximo, em um mercado exigente”, disse Luiz Carlos.
A oficina é realizada nas segundas e quintas-feiras no período da manhã no Espaço Pedagógico da Unip, em Cariacica-Sede. Durante o curso, os adolescentes participam de aulas práticas e teóricas e aprendem técnicas de serigrafia, teoria das cores, técnicas de estamparia e utilização do maquinário, além de palestras sobre o mercado, marketing, venda e empreendedorismo.
A técnica que está sendo trabalhada na oficina atualmente é da sublimação, que permite a estamparia de canecas, pratos, chinelos e outros materiais que possuam capacidade de aderir ao poliéster, como os quebra-cabeças. Além disso, a oficina também trabalha com estamparias em tecidos como camisetas, bermudas, dentre outras peças do vestuário.
“O objetivo da oficina também é promover o trabalho em grupo e capacitar os adolescentes para terem uma visão empreendedora. Este trabalho tem sido uma ferramenta importante para a inserção deles no mercado de trabalho, quando deixarem a unidade socioeducativa”, disse o professor.
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Texto: Éricka Almeida