A Assembleia Geral das famílias, que aconteceu neste domingo (23), no Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE) foi marcada por simbolismo e emoção. O evento teve como objetivo integrar os adolescentes e estabelecer o compromisso deles e de suas famílias no processo de ressocialização.
A reunião contou com a presença dos jovens da Unidade, seus responsáveis, profissionais que atuam na socioeducação, entre elas a gerente de políticas de promoção da Igualdade Racial de Cariacica, Adriana Silva e a gerente dos direitos das Mulheres de Cariacica, Patrícia do Nascimento.
Durante o evento, os adolescentes recém-chegados ao CSE receberam de seus pais e mães uma muda de Bonsai, que na cultura japonesa significa “árvore em bandeja”, e representará a presença da família na Unidade durante o processo socioeducativo.
Após receberem a muda, os internos ficam responsáveis cultivá-la enquanto estiverem cumprindo a medida socioeducativa de internação e, no momento de seu desligamento, devem entregar a planta sadia para a família.
Os pais, por sua vez, receberam dos socioeducandos medalhas e certificados, simbolizando o comprometimento e o acompanhamento deles em todo o processo de cumprimento da medida socioeducativa.
Para o coordenador Intereducativo do CSE, Vinícius Regiani, as assembleias são importantes para reafirmar o comprometimento de todos no processo da socioeducação. “O momento compartilhado por adolescentes e familiares e mostrou para os adolescentes a importância do contato familiar próximo, reforçando a verdade de que a família é à base de tudo”, disse.
“Foi um momento de grande importância para a socioeducação, no qual as famílias se envolveram realmente no processo socioeducativo, deixando explicito o real sentido da assembleia, que é ter o processo em forma conjunta com a família”, disse o gerente do Iases no CSE, Rodrigo Trindade.
De acordo com a Gerente de Política de Promoção da Igualdade Racial de Cariacica, Adriana Silva, o evento mostrou a importância da presença familiar no processo socioeducativo. “Foi muito interessante presenciar a interelação que é proposta durante eventos como este, pois específica a importante do pacto que deve existir entre socioeducando e familiar”, disse.
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Texto: Éricka Almeida