Apresentação de trabalhos de monografias de adolescentes sobre seus projetos de vida e uma capacitação voltada para as socioeducadoras movimentaram o Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), localizado em Tucum, Cariacica, Cariacica, nesta quarta-feira (06).
A apresentação de monografias aconteceu no auditório do CSE e teve como temas: “Escolha que tive de fazer: mãe e primo”, “Fatores que levam um adolescente ao mundo do crime” e “Justificativa que usei para entrar na vida do crime”.
A atividade visa oportunizar momentos de reflexão e trabalhar de maneira individual experiências de cada adolescente, uma vez que, o tema, escolhido pelo próprio socioeducando, precisa mostrar uma problemática enfrentada pelo adolescente e suas famílias. Os trabalhos monográficos, escritos nas normas da ABNT e apresentados para uma banca avaliadora, foram feitos pelos próprios adolescentes com a orientação de profissionais da equipe pedagógica da unidade.
Tal ação representa uma das etapas do programa de atendimento realizado no CSE, com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC). O modelo tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico. O modelo é aplicado no CSE por profissionais da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), organização que realiza a gestão do Centro, por meio de um contrato firmado com o Iases.
Capacitação
Já a capacitação contemplou a todas as socioeducadoras, especialistas em segurança que atuam na unidade, e foi ministrada pela agente da secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Caroline Prá. A ação foi desenvolvida com objetivo de garantir a prestação de um serviço seguro e de qualidade, visando à segurança cidadã e comunitária.
Segundo a agente da Sejus, Caroline Prá, o treinamento das profissionais é importante para desenvolver os procedimentos de rotina da unidade, estabelecendo os padrões de trabalho de acordo com o Modelo Pedagógico Contextualizado. “Com a formação, o atendimento aos adolescentes, às famílias e de toda a comunidade socioeducativa é beneficiada”, disse.
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Texto: Daiane Delpupo