29/04/2025 19h14

Socioeducandos da Unip II concluem projeto ‘Afro-Brasileiro: Vidas Negras Importam’

Com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância de reconhecer e valorizar a história e as contribuições do povo negro na construção da sociedade brasileira, socioeducandos da Unidade de Internação Provisória II (Unip II) participaram do projeto interdisciplinar “Afro-Brasileiro: Vidas Negras Importam”.

 

O projeto aconteceu entre os dias 19 de março e 07 de abril. A subgerente socioeducativa da unidade, Priscilla Pessoa, explicou que a ação, além de ofertar atividades educativas, culturais e artísticas com alunos, conduziu temas e debates sobre figuras negras que são referências positivas e inspiradoras, racismo, empatia, superação e sobre o poder da educação como ferramenta de transformação.

 

“O objetivo foi valorizar a história, a cultura e a identidade afro-brasileira entre os adolescentes e jovens que passam pela unidade, já que a maioria dos adolescentes atendidos pela UNIP 2 é afrodescendente. E o projeto é um importante instrumento de fortalecimento e reconhecimento da identidade racial e cultural desses jovens, contribuindo para a construção de autoestima, pertencimento e valorização da diversidade”, disse Priscilla Pessoa.

 

Entre os temas abordados, destacou-se a compreensão de que a diferença de cor entre os seres humanos se deve à presença de melanina — uma característica biológica que jamais deve ser motivo de discriminação.

 

Segundo o pedagogo da Secretaria da Educação (Sedu), Philipe Pereira, o projeto teve como proposta mostrar que o racismo não deve acontecer. “Projetos como esse permitem que os adolescentes e jovens reconheçam seu valor, enxerguem suas raízes com orgulho e desenvolvam senso crítico diante das estruturas de opressão, criando assim oportunidades reais de transformação pessoal e social”, disse.

 

Durante o período, os alunos participaram de debates sobre personalidades negras de destaque no esporte, na mídia e na cultura, refletindo sobre o papel dessas figuras como referências positivas e inspiradoras. Eles também assistiram ao filme “Escritores da Liberdade”, que narra a trajetória de jovens de diferentes origens étnicas em uma escola localizada em uma comunidade marcada por desafios sociais.

 

“A obra serviu como ponto de partida para discussões sobre racismo, empatia, superação e o poder da educação como ferramenta de transformação. A iniciativa buscou reafirmar o compromisso da unidade em promover um ambiente antirracista, inclusivo e transformador”, afirmou Priscilla Pessoa.

O encerramento do projeto foi marcado por atividades artísticas, nas quais os estudantes expressaram, por meio de telas e desenhos, sua percepção sobre a cultura afro-brasileira. “As produções exaltaram a beleza, a força e a diversidade da identidade negra, promovendo o respeito e a valorização da pluralidade cultural”, contou a subgerente socioeducativa.

 

A atividade foi desenvolvida pelos pedagogos Phelipe Pereira e pelos professores Roseana Freire, Rosa Margarete, Alex Gundes, Márcio Roberto e Antônio Luiz, que, juntos, conduziram atividades educativas, culturais e artísticas com os alunos.

Texto: Fernanda Pontes 


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