04/03/2010 09h20 - Atualizado em 30/06/2016 16h32

Sistema Prisional e Socioeducativo capixaba são temas de oficina sobre ‘A Redução da Violência e da Criminalidade’

A modernização do sistema prisional capixaba e o Sistema de Atendimento Socioeducativo do Estado foram temas da XXIV Oficina de Trabalho do Espírito Santo em Ação, sobre a temática de ‘Redução da Violência e da Criminalidade’, ocorrida na tarde desta quarta-feira (03), com a participação do secretário de Estado da Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, e a diretora-presidente do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), Silvana Gallina.

O evento aconteceu no Hotel Ilha do Boi, em Vitória, e reuniu empresários e representantes de várias organizações e instituições parceiras do Espírito Santo em Ação, que formam o Comitê Temático de Redução da Violência e da Criminalidade, que se reúne com o objetivo de contribuir para que, até 2025, o Estado reduza a taxa de homicídios para números inferiores a 10 por 100 mil habitantes.

Neste encontro, o objetivo em debater o tema ‘Redução da Violência e da Criminalidade’, foi proposto visto que a criminalidade e a violência no Brasil aumentaram nas últimas décadas, especialmente nas áreas urbanas.

O secretário Ângelo Roncalli apresentou uma palestra sobre a ampliação e modernização do sistema prisional capixaba e destacou a importância do encontro. “É muito importante a mobilização realizada pelo Espírito Santo em Ação junto aos empresários e organizações que oportunizam parcerias para o sistema prisional e para o sistema socioeducativo”.

Silvana Gallina apresentou um panorama do Sistema de Atendimento Socioeducativo e destacou ações de parceria entre o Governo, organizações sociais e empresários, que têm alcançado resultados no atendimento a adolescentes em conflito com a lei.

“Temos uma experiência de gestão compartilhada com uma organização social no gerenciamento do Centro Socioediucativo, que atualmente está comemorando um ano, onde temos alcançado resultados positivos para a gestão e para o atendimento. Em um ano de funcionamento, temos 28 adolescentes inseridos no mercado de trabalho, com carteira assinada. Isso demonstra que o trabalho em rede, com parcerias e com empresariado, dá certo e propicia a ressocialização, por meio da socieducação”, disse Silvana.

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