Adolescentes da Unidade de Internação Regional Norte, do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), localizada em Linhares, estão participando de atividades terapêuticas em benefício ao desenvolvimento social e à saúde que estimulam e contribuem para a diminuição da ansiedade, trabalham a paciência, a tolerância, o equilíbrio e a coordenação motora.
Na última semana, os socioeducandos participaram de uma ação terapêutica inspirada em técnicas da medicina oriental denominada: Ventosa terapia. O procedimento consiste na colocação de “campânulas” ou copos redondos de vidro sobre a pele, em regiões específicas, principalmente nas costas para controlar a corrente sanguínea e eliminar toxinas do corpo.
As atividades terapêuticas na Unidade estão sendo realizadas pelo coordenador terapêutico, Carlos Pereira, com o objetivo de contribuir para a saúde e o bem estar individual e também coletivo de toda a comunidade socioeducativa da Unidade.
De acordo com o coordenador terapêutico Carlos Pereira, as próximas terapias previstas para serem realizadas serão: “Montanha Russa”, onde os adolescentes participarão de uma atividade de interação entre si, contando as histórias de vida e trocando experiências; “Encontro de Vidas Passadas”, onde os socioeducandos irão interagir com a família, fortalecendo os laços afetivos e “Grupo de Apoio Sondai”, que utilizará musicas para relaxar e possibilitar a reflexão sobre a identidade e as concepções internas de cada um.
Desde o ano passado, a Unidade de Internação Regional Norte realiza atividades socioterapêuticas com seus socioeducandos. As atividades são realizadas, frequentemente, uma vez por semana e têm duração, em média, de 1 hora, e fazem parte da jornada pedagógica que oferece ainda atividades esportivas, de lazer, saúde, bem estar, escolarização, capacitação e profissionalização que visam a reinserção dos adolescentes na sociedade e no convívio comunitário.
“Os resultados obtidos com os socioeducandos têm sido um verdadeiro sucesso. No início eles sentem dificuldade de aceitar a terapia, mas com o passar das aulas vão percebendo o benefício que as atividades proporcionam para o corpo, para mente e para o convívio coletivo”, disse o coordenador terapêutico Carlos Pereira.
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Texto: Daiane Delpupo