A Semana Nacional do Trânsito – lembrada pelo Governo do Espírito Santo com várias ações voltadas à conscientização de motoristas e pedestres nas ruas e rodovias do Estado, também ganhou destaque entre os socioeducandos da Unidade de Internação da Regional Sul, em Cachoeiro de Itapemirim. Nos últimos dias, os adolescentes das três moradias têm participado de uma série de atividades promovidas pela Coordenação de Inclusão, que vão desde palestras educativas, a encontros com agentes da Guarda de Trânsito local.

As ações tiveram apoio da Secretaria Municipal da Defesa Social, que apresentou aos jovens o Projeto Prevenir e Educar, desenvolvido em cima do tema “Álcool, outras Drogas e a Segurança no Trânsito - Efeitos, Responsabilidades e Escolhas”.

Durante as palestras os socioeducandos ainda interagiram com representantes da Guarda Municipal tendo acesso à "Transitolândia" liberada pelo Sest Senat – uma mini estrada com acostamento e faixas de pedestres, para aprenderem sobre a forma correta de se comportar no trânsito.

A ideia de levar a atividade para o interior da Unidade foi da equipe técnica da Unisul, sob orientação da psicóloga Juliana Paixão Rizzo dos Santos. No decorrer das ações com os adolescentes, o foco central de abordagem foi “O transito só muda quando a gente muda”. Os jovens, por sua vez, confeccionaram cartazes e formaram grupos de estudo para aprofundarem as discussões.

E em alusão ao período, a mudança de nível de socioeducandos foi realizada na última semana com várias atividades culturais, entre elas música, teatro e cartazes nos corredores da Unidade.
A vida foi comparada a um semáforo.

O sinal verde representou o “esforço em se manter sempre aberto para a felicidade, saúde, amor, paz, luz e êxito”. O amarelo sugere “irmos mais devagar para repensarmos ações e adotarmos só o que faz bem, fazendo ainda a releitura dos valores gerais”.

Já o sinal vermelho representou a punição, caso seja desrespeitado. Na analogia feita com os adolescentes, a cor indica que “já chegamos ao limite e não devemos permanecer com a mesma postura que trazemos do “tempo dos equívocos”, a exemplo de brigas, agressões, ofensas e delitos”.

A coordenadora de Inclusão, Maria Lucia de Oliveira Machado, comentou a atividade. “Pecisamos de condutores mais conscientes que respeitem as leis no trânsito e as leis da vida, para que haja mais qualidade de vida para os pedestres e que cada cidadão faça a sua parte, reconhecendo que não somos melhores nem piores que ninguém. Somos parte de um mundo onde todos devem ter garantido seus direitos e deveres”.

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