Governo do Estado do Espírito Santo
07/05/2013 13h36 - Atualizado em
01/07/2016 11h19
Adolescentes encontram na dança oportunidade de mudar de vida
Dez adolescentes da Unidade de Internação Metropolitana (Unimetro), em Vila Velha, decidiram fazer a diferença por meio da dança. Dispostos a recomeçar, os jovens se dedicam a uma série de atividades pedagógicas comuns a todos os internos, mas têm ganhado destaque pela habilidade em montar e ensaiar coreografias musicais. Treinando os passos três vezes por semana, eles já se preparam para a primeira apresentação oficial, prevista para ser realizada no próximo domingo (12), Dia das Mães.
A intenção dos socioeducandos é levar o conhecimento adquirido nas oficinas para fora do ambiente de internação e, assim, seguirem carreira de dançarinos. “O que queremos é mostrar para as pessoas que mudamos. E aí a gente pretende montar um grupo e poder se apresentar em festas, eventos e outros lugares. Gostamos de Hip Hop e Axé, então acho que vamos seguir nesses estilos”, revelou “E”, de 17 anos.
De acordo com a subgerente pedagógica da Unidade, Thaís Medeiros, as aulas são abertas a todos os adolescentes que, normalmente, escolhem os projetos que pretendem participar pelo grau de afinidade. “Toda oficina tem cunho pedagógico, ou seja, possui uma proposta que busca passar conhecimento técnico aos meninos. E o que define a presença deles ali é o cumprimento de regras. Cada um se identifica com uma oficina, mas a participação é condicionada pelo bom comportamento, respeito com os colegas e agentes, enfim, ter compromisso com a disciplina de forma geral e aplicar no dia a dia os conceitos de socialização que passamos”.
No caso da dança, os adolescentes estão divididos em dois grupos de cinco integrantes cada. Um deles recebeu o nome de “Os Envolventes” e treina na parte da manhã. O outro, nomeado “Os Levados”, ensaia no período vespertino. Os encontros acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras, e duram aproximadamente uma hora.
Durante os ensaios, os socioeducandos escolhem os temas, definem coreografia, posicionamento e o papel de cada um nas músicas. Em breve, inclusive, os grupos ainda ganharão roupas confeccionadas especialmente para as futuras apresentações.
Todo o processo é acompanhado pelos agentes socioeducativos - incentivadores dos programas de ressocialização do Iases. “Escolhi dançar por que gostei de ver e queria aprender. Nunca tinha tentado nem sabia dançar. Mas não tenho vergonha de aprender e quero ter meu grupo de dança”, comentou um dos jovens”.
A Unimetro está localizada na Fazenda Santa Fé, em Xuri, Vila Velha, e atende adolescentes e jovens de 17 a 21 anos em conflito com a Lei. Todos estão inseridos nas oficinas e cursos profissionalizantes, além de estarem matriculados e frequentarem as salas de aula, cujas disciplinas são ministradas por professores da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Iases
Max Torezani
Tel: (27)3636-5484/9932-7739
E-mail: comunicacaoiases@yahoo.com.br
comunicacao@iases.es.gov.br
A intenção dos socioeducandos é levar o conhecimento adquirido nas oficinas para fora do ambiente de internação e, assim, seguirem carreira de dançarinos. “O que queremos é mostrar para as pessoas que mudamos. E aí a gente pretende montar um grupo e poder se apresentar em festas, eventos e outros lugares. Gostamos de Hip Hop e Axé, então acho que vamos seguir nesses estilos”, revelou “E”, de 17 anos.
De acordo com a subgerente pedagógica da Unidade, Thaís Medeiros, as aulas são abertas a todos os adolescentes que, normalmente, escolhem os projetos que pretendem participar pelo grau de afinidade. “Toda oficina tem cunho pedagógico, ou seja, possui uma proposta que busca passar conhecimento técnico aos meninos. E o que define a presença deles ali é o cumprimento de regras. Cada um se identifica com uma oficina, mas a participação é condicionada pelo bom comportamento, respeito com os colegas e agentes, enfim, ter compromisso com a disciplina de forma geral e aplicar no dia a dia os conceitos de socialização que passamos”.
No caso da dança, os adolescentes estão divididos em dois grupos de cinco integrantes cada. Um deles recebeu o nome de “Os Envolventes” e treina na parte da manhã. O outro, nomeado “Os Levados”, ensaia no período vespertino. Os encontros acontecem às segundas, quartas e sextas-feiras, e duram aproximadamente uma hora.
Durante os ensaios, os socioeducandos escolhem os temas, definem coreografia, posicionamento e o papel de cada um nas músicas. Em breve, inclusive, os grupos ainda ganharão roupas confeccionadas especialmente para as futuras apresentações.
Todo o processo é acompanhado pelos agentes socioeducativos - incentivadores dos programas de ressocialização do Iases. “Escolhi dançar por que gostei de ver e queria aprender. Nunca tinha tentado nem sabia dançar. Mas não tenho vergonha de aprender e quero ter meu grupo de dança”, comentou um dos jovens”.
A Unimetro está localizada na Fazenda Santa Fé, em Xuri, Vila Velha, e atende adolescentes e jovens de 17 a 21 anos em conflito com a Lei. Todos estão inseridos nas oficinas e cursos profissionalizantes, além de estarem matriculados e frequentarem as salas de aula, cujas disciplinas são ministradas por professores da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
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Max Torezani
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